Ozarfaxinars
e-revista ISSN 1645-9180
Direção: Jorge Lima Edição e Coordenação: Fátima Pais
___103___
Abril 2022
PADDE
Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital das Escolas de Matosinhos
Jorge Silva
Assessor Pedagógico do CFAE_Matosinhos para o PATD (Ver nota curricular)
I n t r o d u ç ã o
O Plano de Transição Digital (PTD) é um
projeto nacional que prevê o
fornecimento, a alunos a partir do 1º Ciclo e professores das instituições de ensino público, de um computador portátil com conetividade móvel, acesso a
manuais digitais de qualidade e formação intensiva com vista à capacitação dos
docentes na área do digital.
O PTD resulta do reconhecimento que as competências
digitais dos cidadãos são fator chave indispensáveis ao desenvolvimento
económico e social da Europa. As mudanças determinadas pela globalização e
progresso tecnológico levam à necessidade de uma transformação profunda do
modelo e práticas educativas com vista à capacitação de todos os cidadãos com as
competências necessárias a uma integração plena na sociedade atual (Comissão
Europeia, 2020).
A estratégia Europa 2020 reconhece o papel decisivo que
as instituições educativas desempenham no desenvolvimento das competências
digitais através da integração dessas tecnologias nas práticas organizacionais e
de ensino e aprendizagem. Para corresponder a este papel é necessária uma
renovação transformadora das instituições de ensino em diferentes níveis,
implementando processos organizacionais e de ensino e aprendizagem de base
digital. Para levar a cabo esta transformação foi feita uma aposta no processo
de digitalização intensiva das instituições de ensino e, paralelamente, um forte
investimento de formação para o incremento da capacitação digital do corpo
docente (Jornal Oficial da União Europeia, 2015).
O Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital da
Escola (PADDE) é parte integrante do PTD, um instrumento orientador e
facilitador da adaptação e implementação das tecnologias digitais nos processos
de ensino e de aprendizagem. Pretende apoiar as escolas a refletir e definir
estratégias que permitam a exploração do potencial do digital integrando-o de
forma holística na organização.
1. PADDE - A construção
A construção do PADDE tem como um dos seus suportes os
resultados da aplicação das ferramentas de autorreflexão Check-in e
SELFIE. A reflexão sobre esses resultados
i) o
Diagnóstico
inicial ao modo como as Tecnologias
Digitais estão integradas na organização e às competências digitais dos
docentes no ensino e na aprendizagem;
ii) a Reflexão acerca dos resultados do diagnóstico;
iii)
o Planeamento
de ações
que contribuam para superar eventuais fragilidades nas áreas consideradas
prioritárias;
iv) a Implementação dessas ações;
v)
a Monitorização
e
vi) a
Avaliação.
A reflexão, teve por base os documentos
de referência DigcompOrg e DigCompEdu, facilitou a definição de objetivos,
metas e planos de ação a desenvolver e assentou nos pontos seguintes:
História Digital da Escola; Infraestrutura tecnológica; Orientação estratégica da Escola na
implementação do digital; Motivação do corpo docente; Análise da capacitação digital dos docentes
com base nos resultados do Check-in.
1.1. Diagnóstico inicial - Diagnóstico da proficiência digital docente (Check-in)
O DigCompEdu – Quadro Europeu de Competência Digital
para Educadores, desenvolvido a partir do DigComp, é um referencial europeu que
define um conjunto de competências que os educadores de todos os níveis e
modalidades de ensino devem ter para o desenvolvimento de um ensino digital
eficaz.
Este referencial tem associado um inquérito (Check-in),
que permite a cada docente efetuar uma avaliação do seu nível de proficiência
digital.
Análise dos resultados do Check-in por área de competência
Os resultados de proficiência digital por áreas
de competência, de acordo com o preenchimento do Check-in,
serão analisados nesta secção.
A taxa média de respondentes por Agrupamento/Escolas situou-se acima dos 80%,
Área Envolvimento Profissional
Esta área tem associadas competências relacionadas com a utilização das
tecnologias digitais a nível institucional, permitindo, de forma colaborativa,
desenvolver e melhorar estratégias de comunicação a nível profissional. Os
docentes com este conjunto de competências: Usam as tecnologias digitais para
colaborar profissionalmente com os pares; trocam experiências e conhecimentos;
refletem individual e coletivamente sobre a sua prática pedagógica e a da
comunidade educativa; utilizam plataformas e recursos online de forma a
pesquisar informação e a melhorar as suas competências digitais.
Questões do inquérito Check-in
-
Uso, sistematicamente, diferentes canais de comunicação
para melhorar a comunicação
com Alunos, Encarregados de Educação
e Colegas, p.ex. e-mails, blogues, website da Escola, apps.
-
Uso tecnologias digitais para trabalhar com Colegas dentro e fora da minha
instituição educativa.
-
Desenvolvo as minhas habilidades de Ensino Digital ativamente.
- Participo em oportunidades de formação online, p. ex. cursos online, MOOCs, webinars, conferências virtuais...
Análise dos resultados:
Na Área Envolvimento Profissional cerca de 35% dos respondentes faz pouco uso
das Tecnologias Digitais, 6,6% não
utilizam instrumentos digitais para comunicar ou colaborar com colegas, nem
procuram atualizar-se na sua área profissional através da pesquisa de informação
na Web.
Área Recursos Digitais
As competências associadas a esta área correspondem aos elementos base
necessários para desenvolver um ensino de cariz digital. O professor deverá
saber como selecionar, criar, modificar, gerir, proteger e partilhar recursos
digitais para aplicar de forma eficaz no processo de ensino e aprendizagem.
Questões do inquérito Check-in:
- Uso diferentes websites e estratégias de pesquisa para encontrar e selecionar uma gama de diferentes recursos digitais.
- Crio os meus próprios recursos digitais e modifico recursos existentes para adaptá-los às minhas necessidades.
-
Protejo, eficazmente, conteúdo
sensível,
p. ex. exames, classificações,
dados pessoais dos alunos.
Análise dos resultados:
Na Área Recursos Digitais 38% dos respondentes faz pouco uso dos recursos digitais, predominando
o nível Integrador. Os docentes, deste nível,
identificam, partilham e avaliam recursos adequados usando critérios básicos;
criam e modificam recursos utilizando algumas funcionalidades avançadas. De
notar que 12,3% dos docentes faz pouco uso da Internet para encontrar recursos e
não têm o hábito de modificar recursos digitais ou utilizar estratégias para
partilhar recursos.
Área Ensino e Aprendizagem
As competências da Área Ensino e
Aprendizagem estão ligadas à interação entre o Professor e o Aluno. O Professor
deve refletir sobre a forma de integrar elementos digitais nos processos de
ensino tradicional de modo a melhorar a eficiência e eficácia das intervenções
pedagógicas, fornecendo apoio dentro e fora da sala de aula, que será mais eficaz e
oportuno usando tecnologias digitais apropriadas, garantindo uma interação mais
individualizada com os Alunos.
A Aprendizagem Colaborativa
que utiliza ferramentas digitais fomenta a interação entre os Alunos, devendo
ser usada como um meio de incrementar a comunicação, colaboração e criação
colaborativa de conhecimento. As novas tecnologias devem também suportar a
Aprendizagem Autorregulada, permitindo aos Alunos planear, monitorizar e
refletir sobre a sua própria aprendizagem.
Questões do inquérito Check-in:
- Pondero, cuidadosamente, como, quando e por que usar tecnologias digitais na aula, para garantir que elas sejam usadas com valor acrescentado.
- Monitorizo as atividades e interações dos meus Alunos nos ambientes colaborativos online que usamos.
- Quando os meus Alunos trabalham em grupo, usam tecnologias digitais para adquirir e documentar conhecimento.
-
Uso tecnologias digitais para permitir que os Alunos planifiquem, documentem e
monitorizem as suas aprendizagens, p. ex. quizzes para autoavaliação, e-
portefólios para documentação e divulgação, diários online/blogues para
reflexão...
Análise dos resultados:
Na Área Ensino e Aprendizagem cerca de metade dos docentes enquadra-se nos
níveis mais baixos de proficiência digital. O que significa que fazem pouco uso
das tecnologias digitais ou não implementam processos de aprendizagem que
envolva, de forma consistente, o digital.
Área Avaliação
As competências da Área Avaliação devem ser encaradas como uma parte do processo
de Ensino e Aprendizagem, componente de acompanhamento e ajuda aos Alunos. A
utilização de Tecnologias Digitais facilita a implementação das estratégias de
avaliação, análise de evidências e feedback dando informações aos Alunos sobre
as áreas em que devem melhorar, permitindo-lhes planificar o seu processo de
aprendizagem para atingir os objetivos.
Questões do inquérito Check-in
- Uso ferramentas de Avaliação Digital para monitorizar o progresso dos Alunos.
- Analiso todos os dados disponíveis para identificar, efetivamente, os Alunos que precisam de apoio adicional.
- Uso Tecnologias Digitais para fornecer feedback eficaz.
Análise
dos resultados
Na Área Avaliação apenas 9,6% dos docentes se encontram no nível mais
baixo de proficiência, fazendo pouco uso das Tecnologias Digitais para a
avaliação. A maioria situa-se nos níveis A2 e B1 já usando
ferramentas digitais para elaborar instrumentos de avaliação que terão suporte
em papel ou usam ferramentas existentes para avaliação pedagógica e para informar e disponibilizar feedback.
Área Capacitação dos Aprendentes
Na Área Capacitação dos Aprendentes as novas metodologias de ensino e
aprendizagem assentes em Tecnologias Digitais permitem personalizar a Educação e
adotar abordagens diferenciadas tendo em conta ritmos e caminhos individuais de
aprendizagem. Para tanto, é importante que o Professor fomente, recorrendo a
Tecnologias Digitais, o envolvimento ativo e criativo dos alunos em torno de um
tema. Para garantir equidade em todo este processo, é necessário avaliar todos
os Alunos em igualdade, acessibilidade e inclusão.
Questões do inquérito Check-in
-
Quando crio tarefas digitais para os Alunos, tenho em linha de conta e abordo
potenciais dificuldades práticas ou técnicas, p. ex., acesso equitativo a
dispositivos e recursos digitais, problemas de interoperabilidade e conversão,
falta de habilidades digitais, …
- Uso Tecnologias Digitais para proporcionar aos Alunos oportunidades de aprendizagem personalizadas, p. ex., dou a diferentes Alunos diferentes tarefas digitais para atender a necessidades individuais de aprendizagem, preferências e interesses.
-
Uso Tecnologias Digitais para os Alunos participarem ativamente nas aulas.
Análise dos resultados
Na Área Capacitação dos Aprendentes existe
um peso maior para os níveis de proficiência digital mais baixos. Cerca de 34% dos
docentes estão nos níveis A1 e A2, sendo que apenas 14% se encontram nos níveis
mais elevados. Os docentes nos níveis A1 e A2 estão preocupados ou têm
consciência das questões de acessibilidade e inclusão embora não saibam como as
abordar, estando pouco seguros sobre o potencial das Tecnologias Digitais para
promover um ensino diferenciado, personalizado e o envolvente para os aprendentes.
Área Promoção da Competência Digital dos Aprendentes
A Área Promoção da Competência Digital dos Aprendentes é orientada no sentido de
incorporar tarefas e atividades com vista à capacitação dos Alunos para a
utilização das Tecnologias Digitais: literacia, comunicação e colaboração,
criação de conteúdos, utilização segura e responsável no uso das Tecnologias
Digitais e resolução de problemas.
Questões do inquérito Check-in
- Ensino aos meus Alunos como avaliar a fiabilidade da informação, identificar desinformação e informação enviesada.
- Preparo tarefas que requerem que os Alunos usem meios digitais para comunicarem e colaborarem uns com os outros ou com um público externo.
-
Preparo tarefas que requerem que os Alunos criem conteúdo digital, p. ex.
vídeos, áudios, fotos, apresentações digitais, blogues, wikis …
- Ensino os Alunos a usarem Tecnologia Digital de forma segura e responsável.
-
Incentivo os Alunos a usarem Tecnologias Digitais de forma criativa para
resolverem problemas concretos, p. ex., para superarem obstáculos ou desafios
emergentes no processo de aprendizagem.
Análise dos resultados
A Área Promoção de Competência Digital dos Aprendentes é a que se mostra mais deficitária. Mais de 50% dos respondentes
situa-se no nível A1 e
A2. Tipicamente estes docentes fazem pouco uso de estratégias para incentivar a
literacia da informação e dos média e a colaboração entre os aprendentes. Não implementam atividades de aprendizagem, nas quais os aprendentes possam usar
Tecnologias Digitais para a recolha de informação ou realização de tarefas
colaborativas, na criação de conteúdo digital ou na resolução de problemas digitais.
De notar que nesta área apenas 5% dos docentes estão nos níveis mais elevados de
proficiência digital.
1.2. Diagnóstico inicial - A proficiência digital das organizações educativas (DigCompOrg)
O DigCompOrg foi concebido para ser
usado pela organização educativa no sentido de orientar um processo de
autorreflexão e autoavaliação do desenvolvimento de um Plano Digital, para a
integração abrangente e eficaz das Tecnologias Digitais no processo educativo. Tem assim
como foco o ensino, a aprendizagem, a avaliação e atividades de suporte à
aprendizagem.
O DigCompOrg oferece uma estrutura
concetual abrangente que reflete todos os aspetos do processo de integração
sistemática da aprendizagem digital em organizações educativas, sendo adaptável
a contextos específicos. A sua estrutura combina elementos ligados a
responsabilidades da organização com elementos de responsabilidade individual,
conjugando um equilíbrio entre liderança e governança, numa abordagem top-down
com iniciativas bottom-up de projetos e ações individuais ou de grupo.
O DigCompOrg considera sete áreas-chave
e quinze subáreas, comuns a todas as organizações educativas, existindo
espaço para adicionar outras áreas específicas. As sete áreas-chave do
DigCompOrg estão distribuídas por três dimensões: Organizacional, Pedagógica e
Infraestrutura.
Nas secções seguintes percorremos as
diferentes áreas do referencial, as questões da Selfie associadas e um breve
diagnóstico geral dos Agrupamentos/Escolas relativamente a cada uma das áreas.
Dimensão Organizacional
Liderança e Práticas de
Governança
Este elemento refere-se à inclusão nos
documentos estratégicos da organização de diretivas relativamente ao uso eficaz
de Tecnologias Digitais, apoiadas pela liderança, constituindo um pilar de
uma visão educativa de longo prazo bem definida e comunicada.
Missão, Visão e Estratégia
Os fatores
que promovem a aprendizagem eficaz, incluindo a integração e o uso de
Tecnologias Digitais, estão claramente
incorporados nas declarações da missão, visão e estratégia da organização.
A estratégia digital tem associado um
plano de implementação de
capacitação digital bem definido e realista, com prioridades claras e metas
mensuráveis para a implementação eficaz de Tecnologias Digitais
em toda a organização, no contexto de uma política abrangente / plano
estratégico para o ensino, aprendizagem e avaliação.
Questões da Selfie
Q1. A Escola tem uma estratégia digital.
Q2.A Escola desenvolve uma estratégia
digital em conjunto com os Professores.
Q3. Os Professores são apoiados a
experimentar novas formas de ensinar com as Tecnologias Digitais.
Breve análise dos resultados e perceção
global
No âmbito da Liderança e Práticas de
Governança, as Escolas/Agrupamentos antes do desenvolvimento do PADDE, não
tinham uma estratégia digital clara e consistente, havendo poucas referências ao
digital nos documentos orientadores, designadamente no Projeto Educativo. A
constituição de um documento para o desenvolvimento digital da Escola, a cargo
da equipa PADDE, veio permitir uma reflexão aprofundada no âmbito do
digital, permitindo elaborar um documento estratégico com um conjunto de ações
consistentes. Um dos pontos a trabalhar ainda é o envolvimento de todos
Professores no desenvolvimento das ações delineadas e a mudança de práticas na
utilização de modelos de ensino enraizadas. O incentivo para a utilização de
novas práticas de ensino, potenciadas pelo digital, ainda não é visivel nas
Escolas. De referir que as falhas de Internet em muitas situações e o atraso na
distribuição de computadores limitou um envolvimento mais visível do corpo
docente.
Colaboração e Trabalho em Rede
A organização promove uma cultura de
colaboração e comunicação, desenvolvendo condições para permitir que Docentes e
Alunos partilhem experiências e aprendam dentro e fora da organização.
São promovidos o networking, a partilha
e a comunicação. A organização tem e disponibiliza as ferramentas,
infraestrutura e sistemas de suporte necessários para desenvolver uma
comunicação multidimensional em redes de partilha com o ecossistema de
conhecimento interno e externo, promovendo o tipo de aprendizagem a qualquer
hora e em qualquer lugar.
Existe uma abordagem estratégica para a
comunicação. As estratégias de comunicação da organização são sustentadas por
uma presença digital dinâmica caracterizada por processos de comunicação abertos
e de partilha de experiências usando Tecnologias Digitais e plataformas de redes
sociais/profissionais que garantam a comunicação com os diferentes stakeholders
São desenvolvidas parcerias. O
envolvimento e a colaboração com o ecossistema de conhecimento externo e suas
partes interessadas podem abrir novos relacionamentos e gerar um recurso valioso
em termos de oportunidades para o desenvolvimento de especialização e
experiências de aprendizagem em toda a organização. Neste contexto, a organização
desenvolve e mantém contactos com parceiros locais, regionais, nacionais e
internacionais orientados para o trabalho colaborativo e a partilha de recursos
e conhecimentos, explorando assim mais plenamente o potencial das Tecnologias
Digitais.
Questões da Selfie
Q3. Na Escola analisamos os nossos
progressos no ensino e na aprendizagem com as Tecnologias Digitais.
Q4. Na Escola, debatemos as vantagens e
desvantagens de ensinar e aprender com as Tecnologias Digitais.
Q5. Na Escola, utilizamos as Tecnologias
Digitais nas nossas parcerias com outras organizações.
Breve análise dos resultados e perceção global
Na Área Colaboração e Trabalho em
Rede verifica-se a existência de networking entre os docentes relativamente à
utilização do digital, havendo troca de conhecimento de maneira informal e a
organização de formações internas. A pandemia por si só veio desenvolver a
utilização das plataformas digitais entre os docentes e instituições externas,
designadamente a utilização de plataformas de videoconferência, ferramentas
baseadas na Cloud e outras.
Desenvolvimento Profissional Contínuo
A
organização facilita e investe no desenvolvimento profissional contínuo do corpo
docente de forma a integrar novos métodos de ensino e aprendizagem apoiados em
Tecnologias Digitais. As organizações concentram-se essencialmente na
capacitação dos docentes diretamente envolvidos no ensino aprendizagem e em
funções de liderança pedagógica e institucional.
Questões da Selfie
Q5. São debatidas com os Professores as
suas necessidades de DPC para ensinar usando as Tecnologias Digitais.
Q6. Os Professores têm a oportunidade de
participar em ações de DPC para o ensino e a aprendizagem com as Tecnologias
Digitais.
Q7. Os Professores são apoiados a
partilhar experiências na comunidade escolar sobre o ensino com as Tecnologias
Digitais.
Breve análise dos resultados e perceção
global
Os Professores têm tido ao seu dispor,
através do CFAE_Matosinhos, um volume de formação na área do digital que lhes tem permitido o incremento do conhecimento e
o desenvolvimento das suas capacidades
para a utilização eficaz das ferramentas digitais na interação com os alunos e
pares. Na maioria das Escolas a partilha formal e informal de experiências e
conhecimentos na área do digital é uma prática comum.
Dimensão Pedagógica
Práticas de Ensino e Aprendizagem
Numa
transição para a Aprendizagem Digital é essencial modernizar as práticas de
ensino e aprendizagem de forma a adquirir o potencial das Tecnologias
Digitais como facilitadoras de experiências de aprendizagem mais eficazes, tanto
internamente como no ecossistema de conhecimento mais alargado.
Questões da Selfie
Q13. Os Professores utilizam as
tecnologias digitais para adaptar o seu ensino às necessidades individuais dos
Alunos.
Q14. Os Professores utilizam atividades
de aprendizagem digital que fomentam a criatividade dos Alunos.
Q15. Os Professores utilizam atividades
de aprendizagem digital que envolvem os Alunos.
Q16. Os Professores utilizam as
Tecnologias Digitais para facilitar a colaboração entre os Alunos.
Q17. Os Professores envolvem os alunos
na utilização das Tecnologias Digitais em projetos transdisciplinares.
Breve análise dos resultados e perceção
global
Pelo diagnóstico e perceção das equipas
PADDE, é mais ou menos consensual que ainda existe um caminho a percorrer na
utilização das Tecnologias Digitais para promover um ensino centrado no Aluno, que desenvolva
a autonomia, a criatividade e o trabalho colaborativo. Verifica-se ainda um
ensino muito tradicional, centrado no Professor, e baseado em grande
medida, em metodologias expositivas.
Práticas de Avaliação
Refere-se ao papel que as Tecnologias
Digitais desempenham no apoio a uma abordagem integrada da Avaliação, dando
informações oportunas e significativas sobre o desempenho dos Alunos. Esta área inclui medidas que as organizações podem ter em conta num processo de
mudança progressiva do equilíbrio da Avaliação tradicional para um repertório de
práticas avaliativas mais abrangentes, centradas no Aluno, personalizadas,
autênticas, integradas e significativas que podem ter em consideração
conhecimentos e competências desenvolvidas em ambientes formais, não formais e
informais.
- Os modelos de
Avaliação são
envolventes e motivantes. Uma variedade de formatos de Avaliação é usada para
fornecer feedback oportuno, personalizado e significativo que envolva e motive
os Alunos
- A informação formal e não
formal é reconhecida. As tecnologias Digitais permitem que os
indivíduos aprendam onde e quando quiserem. A aprendizagem informal e não formal
que ocorre fora dos ambientes formais é reconhecida e valorizada pela
organização.
Questões da Selfie
Q18. Os Professores utilizam as
Tecnologias Digitais para avaliar as aptidões dos Alunos.
Q19. Os Professores utilizam as
Tecnologias Digitais para dar feedback em tempo útil aos Alunos.
Q20. Os nossos Professores utilizam as
Tecnologias Digitais para permitir que os Alunos reflitam sobre a sua própria
aprendizagem.
Q21. Os nossos Professores utilizam as
Tecnologias Digitais para permitir que os Alunos deem feedback sobre o trabalho
de outros Alunos.
Breve análise dos resultados e perceção
global
Pelos diagnósticos efetuados e perceção
das equipas PADDE a Avaliação com recurso a ferramentas digitais é uma das áreas ainda pouco
desenvolvidas em algumas Escolas. A utilização de ferramentas digitais na
avaliação formativa e sumativa é uma prática que deve continuar a ser
incentivada pelas equipas PADDE dentro dos AE/Escolas.
Desenvolvimento Curricular
Os
currículos são interpretados e revistos/atualizados regularmente para aproveitar
o potencial de alavancagem das Tecnologias Digitais e conteúdos digitais para
modernizar as práticas de Ensino/Aprendizagem e Avaliação, melhorando os
resultados da aprendizagem.
- Os Recursos
Educativos Digitais(RED) são amplamente
promovidos e usados. A organização facilita e incentiva o uso de conteúdo
digital adequado, de alta qualidade e personalizado, acessível de qualquer
lugar, para satisfazer as necessidades de Docentes e Alunos, onde e quando o
ensino e a aprendizagem ocorrem.
- Os currículos são redesenhados
ou reinterpretados para refletir as possibilidades pedagógicas proporcionadas
pelas Tecnologias Digitais. Os currículos são redesenhados iterativamente (ou
reinterpretados conforme apropriado) em termos de conteúdo, abordagem pedagógica
e planos para o envolvimento do aluno. Os Alunos podem estar envolvidos como
co-designers dos currículos e são altamente envolvidos como aprendentes
autónomos.
Questões da Selfie
Q8. Os Professores pesquisam Recursos
Educativos Digitais online
Q9. Os Professores criam RED para apoiar as suas atividades didáticas
Q10. Os Professores utilizam ambientes
de aprendizagem virtuais com os alunos
Q11. Os Professores utilizam as
Tecnologias Digitais para as comunicações relacionadas com a Escola
Q12. Os Professores utilizam RED abertos
Breve análise dos resultados e perceção
global
Na Área Desenvolvimento Curricular verifica-se que os
Professores pesquisam e disponibilizam regularmente aos seus Alunos conteúdos
educativos encontrados na Web. Os AE/Escolas, de um modo geral, conhecem o
potencial pedagógico dos RED abertos, estando alguns a trabalhar
na criação colaborativa de diretórios/repositórios, usando ferramentas tais como o Diigo, Tagpacker ou Google Drive. A
criação de RED é ainda uma prática pouco frequente, quer pela falta de
tempo apontada pela maioria dos Professores, quer pela baixa competência nesta
área ou ainda devido à oferta de recursos de qualidade disponibilizados pelas
editoras.
Competências Digitais dos Alunos
Questões da Selfie
Q21. Na nossa Escola, os Alunos aprendem
a comportar-se de forma segura online.
Q22. Na nossa Escola, os Alunos aprendem
a comportar-se de forma responsável quando estão online.
Q23. Na nossa Escola, os Alunos aprendem
a verificar se as informações que encontram online são fiáveis e exatas.
Q24. Na nossa Escola, os Alunos aprendem
como dar crédito ao trabalho dos outros, que encontraram online.
Q25. Na nossa Escola, os Alunos aprendem
a criar conteúdos digitais.
Q26. Na nossa Escola, os Alunos aprendem
a comunicar utilizando as Tecnologias Digitais.
Breve análise dos resultados e perceção
global
A área Competências Digitais dos Alunos é pouco desenvolvida designadamente o respeito pelos direitos de autor, o
espírito crítico sobre o conteúdo online, pesquisa e identificação de recursos
Creative Commons. Deve ser feito um esforço da organização no sentido de
promover práticas que desenvolvam esta dimensão junto dos Alunos.
Dimensão infraestrutura
Os espaços físicos e virtuais são
projetados para a aprendizagem na era digital.
A infraestrutura digital é planeada e
gerida de forma eficaz.
Questões da Selfie
Q26. Na nossa Escola, as infraestruturas
digitais apoiam o Ensino e a Aprendizagem com as Tecnologias Digitais.
Q27. Na nossa Escola, existem
dispositivos digitais para utilizar no ensino.
Q28. Na nossa Escola, existe acesso à
Internet para o ensino e a aprendizagem.
Q29. Na nossa Escola, há apoio técnico
disponível caso haja problemas com as tecnologias digitais.
Q30. Na nossa Escola, existem sistemas
de proteção de dados.
Q31. Na nossa Escola, existem
dispositivos digitais da Escola, geridos pela escola, para os Alunos utilizarem
quando precisam.
Breve análise dos resultados e perceção
global.
Na Dimensão Infraestrutura todos os
Alunos têm ou terão brevemente computador com acesso à rede. Este parque
informático irá facilitar o desenvolvimento de atividades em espaço de sala de
aula ou outros, suportadas por Tecnologias Digitais. Os Alunos, nesta fase, devem ser
incentivados a trazer e usarem o próprio equipamento. Os Professores por seu
turno devem desenvolver atividades em que os Alunos façam uso dos equipamentos.
Um constrangimento apontado pela maior parte das equipas PADDE prende-se com o
facto de as instalações terem um infraestrutura elétrica insuficiente para fazer
face a este volume de máquinas.
1.3. Diagnóstico inicial - Análise SWOT
Principais elementos da análise SWOT
para a implementação do PADDE realizada pelos AE/Escola Associados no
CFAE_Matosinhos concretizada tendo por base o diagnóstico obtido nos inquéritos Check-in
e Selfie e a perceção das equipas que trabalharam na elaboração do PADDE.
Ambiente Interno - Pontos fortes
AE Dr. José Domingues dos Santos
A equipa perceciona que o corpo docente está empenhado e recetivo aos desafios da transformação digital.
Algumas práticas de comunicação a
distância já são implementadas.
AE Perafita
Já existe alguma evidência da utilização de recursos de avaliação de feedback imediato aos alunos promovendo a autorregulação da aprendizagem.
São usadas Tecnologias Digitais para
comunicar com colegas na mesma instituição e fora dela.
AE Eng. Fernando Pinto de Oliveira
Utilização
de dossiers digitais de áreas disciplinares.
Docentes capacitados e motivados para
trabalhar na área do digital.
Existência de um plano de formação
docente adequado.
Salas de aula equipadas com computadores
e vídeo projetores.
AE Matosinhos
Existência
de computador e projetor em todas as salas.
Implementação do programa E360.
Utilização de plataformas digitais pelos docentes.
Existência de email institucional para toda a comunidade educativa.
Utilização da drive para partilha de documentos.
AE Professor Óscar Lopes
Maioria dos docentes com nível de proficiência digital igual ou superior a B2 (Check-in).
Comunicação interna por via digital bem implementada (Inovar, Office 365, Teams).
Existência de um grupo de docentes com competências digitais avançadas, disponíveis para apoiar os restantes.
Envolvimento em diversos projetos e concursos didático-pedagógicos.
Alunos com crescente aptidão para a utilização segura e responsável das tecnologias (SELFIE).
Liderança disponível para promover a cooperação e partilha de práticas (SELFIE).
Sala OpenSpace com rotinas de utilização
já implementadas e assimiladas por Docentes e Alunos.
AE Irmãos Passos
Utilização de Dossiers Digitais.
Trabalho colaborativo digital por parte dos Docentes na preparação das atividades de ensino aprendizagem e diversificação das práticas pedagógicas.
Comunicação agilizada, hierarquizada e articulada entre todos os membros da comunidade educativa.
Alunos, Professores e Assistentes Operacionais possuem email institucional para comunicação.
Bibliotecas Escolares em todas as escolas
do Agrupamento com vasto espólio e com um trabalho concelhio em rede, acrescido
de uma vertente online.
AE Senhora da Hora
Partilha de boas práticas entre docentes.
Promoção de formação digital dinamizada
por docentes da organização.
AE Padrão da Légua
Utilização
do ambiente virtual Google Classroom por parte de todos os Professores em todas
as turmas.
Comunicação agilizada, hierarquizada e articulada entre todos os membros da comunidade educativa.
Utilização de plataformas de gestão online (DRIVE) com partilha de documentos.
Generalização da utilização de Dossiês Digitais (Google Drive) por parte das diferentes estruturas da Escola.
Alunos, Professores, Funcionários e Encarregados de Educação possuem e-mail institucional para comunicação.
Práticas pedagógicas assentes em trabalho colaborativo.
Implementação de práticas de AFC.
Proliferação de projetos locais e
transversais a todo o Agrupamento, de âmbito institucional, regional e
internacional, promovidos por intervenientes e dinamizadores;
Bibliotecas Escolares em todas as Escolas do Agrupamento, com vasto espólio e com um trabalho concelhio em rede, acrescido de uma vertente online.
Nova página Web do Agrupamento.
AE Abel Salazar
Professores recetivos à mudança para o digital.
Docentes recetivos para formação contínua para o digital.
Implementação da reunião semanal do trabalho colaborativo.
Utilização Google Workspace pelos
professores e alunos.
ES Boa Nova - Leça da Palmeira
Percentagem
de Professores com nível de proficiência digital de “liderança e inovação com o
digital” (13,5%), acima da média do concelho (9,2%).
Estilo de liderança que concede a
liberdade de atuação em termos de recurso e utilização de tecnologias digitais.
ES Augusto Gomes
Boas infraestruturas e equipamentos existentes.
Boa adesão do corpo docente às oficinas de capacitação digital (35% de inscrições até setembro).
ES João Gonçalves Zarco
A Escola dispõe de uma infraestrutura elétrica eficaz.
Nível de proficiência digital do corpo docente elevado.
A adesão / motivação do corpo docente para a formação profissional tem sido uma constante.
Ambiente
interno - Pontos fracos
AE Dr. José Domingues dos Santos
Rede de Internet ineficaz e equipamentos obsoletos.
Insuficiente proficiência digital dos
docentes e discentes.
AE Perafita
Condições para a utilização dos equipamentos tecnológicos.
Elevado número de Alunos com necessidades específicas.
Pouca rentabilização da imagem do Agrupamento.
AE Eng. Fernando Pinto de Oliveira
Inexistência de rede sem fios (Wi-Fi) na Escola Sede.
Dificuldade de prestação de apoio técnico para resolução de problemas com as tecnologias a Professores e Alunos.
Ausência de Internet nos espaços de aula do Ginásio/Pavilhão Gimnodesportivo.
Existência de 26% de docentes com baixa proficiência digital global.
Número reduzido de tomadas elétricas
para carregamento de baterias de portáteis.
AE Matosinhos
Sinal da
Internet muito fraco.
Equipamento fixo das salas de aula obsoletos.
AE Professor Óscar Lopes
Falta de
tempo dos Docentes para explorar o ensino digital (SELFIE).
Pouca utilização das Tecnologias Digitais no processo de avaliação formativa dos Alunos (SELFIE).
Rede de Internet instável na EBPOL.
Equipamentos informáticos das salas de aula antiquados e pouco fiáveis.
Alunos e Docentes pouco habituados às
metodologias de aprendizagem autónomas e autorreflexivas.
AE Irmãos Passos
Fraco sinal de Internet.
A fraca capacitação digital dos discentes.
Tempo comum para o trabalho colaborativo.
Excesso de trabalho individual.
Práticas de avaliação.
Envelhecimento da população docente associada a dificuldades face à utilização das Tecnologias Digitais.
Falta de envolvimento de alguns
Encarregados de Educação face ao número de Alunos na Unidade Orgânica.
Abandono escolar e assiduidade irregular
associada na sua maioria, a Alunos da comunidade cigana.
AE Senhora da Hora
Capacitação
digital docente insuficiente.
Inexistência de recursos humanos direcionados para o apoio técnico em exclusivo.
Corpo docente que apresenta alguma resistência à mudança.
Salas de aula com infraestruturas não adequadas à permanência de elevado número de equipamentos eletrónicos.
Rede Min-edu com largura de banda
insuficiente.
AE Padrão da Légua
Não
colocação, pela Parque Escolar, de Wireless em toda a EBSPL.
Dificuldade em trabalhar o ensino diferenciado na sala de aula.
Abandono escolar e assiduidade irregular, associada, na sua maioria, a Alunos da comunidade cigana.
Dificuldades de comunicação célere com o exterior, dada a dimensão e as solicitações diárias.
Dificuldades na divulgação de todas as atividades e projetos existentes, devido à dimensão e dispersão territorial do Agrupamento.
Envelhecimento da população docente,
associada a alguma resistência/dificuldades face à utilização de Tecnologias
Digitais.
Falta de envolvimento de alguns
Encarregados de Educação, face ao número de Alunos da organização.
Baixa escolaridade de alguns EE
AE Abel Salazar
Rede Wifi fraca.
Baixas competências digitais das famílias.
Pouco tempo para os Professores se dedicarem a desenvolver competências digitais.
Equipamentos digitais insuficientes.
Assistentes Operacionais com pouca capacitação digital.
Degradação das instalações e equipamentos da Escola Sede e da Escola Maria Manuela de Sá.
ES Boa Nova - Leça da Palmeira
Elevado
número de docentes no topo de carreira, pouco motivados para a formação de longa
duração.
Infraestruturas digitais degradadas e equipamento obsoleto.
De um modo geral, a plataforma Moodle é utilizada apenas como repositório de informação.
São ainda muito poucos (apenas 5,2%) os docentes da ESBN considerados modelos a seguir pelos seus pares pela sua liderança e poder de inovação nas abordagens pedagógicas e Tecnologias Digitais que utilizam.
ES Augusto Gomes
Reduzidas competências digitais dos Alunos.
Não adoção de práticas de avaliação através de meios digitais.
Reduzida colaboração e trabalho em rede devido a fatores de motivação.
Inexistência de espaços de aula adaptado às metodologias de projeto em formato digital.
Resistência à mudança para o digital por um número significativo de Docentes.
26% dos Docentes estão no nível A1 e A2 do Check-In.
Reduzida utilização de meios digitais
para o ensino aprendizagem e avaliação dos Alunos.
ES João Gonçalves Zarco
Dificuldades na utilização do digital na sala de aula; desgaste do equipamento tecnológico.
Utilização do digital na sala de aula (prática não é universal).
Ambiente Externo - Oportunidades
AE Dr. José Domingues dos Santos
Câmara Municipal participativa e colaborativa.
Disponibilidade de oferta formativa.
Disponibilização de computadores a
Alunos e a Professores.
AE Perafita
A obrigatoriedade do ensino à distância.
Escola Digital - Kits informáticos.
Aquisição de equipamentos novos - candidaturas POCH/TEIP.
Aumento exponencial de formação disponível nas áreas digitais.
Manual Digital - Adoção de manuais este
ano em algumas disciplinas.
AE Eng. Fernando Pinto de Oliveira
Apoio da Câmara Municipal de Matosinhos.
Oferta formativa do CFAE Matosinhos - ações no âmbito do PATD – Plano de Ação de Transição Digital – Capacitação Digital de Docentes – 2021-23.
Maior acesso a computadores por parte
dos Docentes e Discentes, disponibilizados pelo ME e outras instituições.
AE Matosinhos
Implementação do plano digital.
Atribuição de computadores a todos os
Alunos e Professores.
AE Professor Óscar Lopes
Atribuição de equipamentos informáticos a Alunos e Docentes.
Disponibilidade da Autarquia para apoiar projetos Inovadores.
Oferta de formação diversificada na área das tecnologias digitais (CFAE).
Interesse de um número significativo de Encarregados de Educação em adquirir competências digitais.
Crescente reconhecimento da comunidade envolvente das melhorias conseguidas do Agrupamento.
Disponibilidade das editoras para apoiar
a utilização das plataformas de ensino digital.
AE Irmãos Passos
Implementação do PADDE.
Maior sensibilização do corpo docente
relativamente à
Programa de Digitalização das Escolas -
Maior acesso por parte dos Docentes e Discentes a computadores.
AE Senhora da Hora
Novos equipamentos informáticos para todos os Alunos e Docentes.
Dispositivos para acesso à internet.
Aumento da disponibilidade de formação
para capacitação digital docente.
Implementação do PADDE.
Implementação de Sistema de Qualidade EQAVET.
Implementação de projetos inovadores.
Programa de digitalização das Escolas.
Apetrechamento, pela Autarquia, das Escolas do Agrupamento, com 160 computadores para serviço dos Alunos, no âmbito da implementação do E@D.
Diretrizes do Min. Educação (Perfil dos
Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, Aprendizagens essenciais e
Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania) e Plano de Ação Digital.
Possibilidade de alargamento da rede de parceiros.
AE Abel Salazar
Envolvimento dos Encarregados de Educação na vida escolar dos seus educandos.
Estabelecimento de parcerias com entidades empresariais.
Boa relação com a CMM.
ES Boa Nova - Leça da Palmeira
Construção de novo edifício com nova infraestrutura digital.
Envolvente geográfica com tecido empresarial que integra a Informática e a Tecnologia, com potencialidade para estabelecer parcerias e protocolos.
Vasta e diversificada oferta formativa proporcionada pelo CFAE_Matosinhos.
Políticas educativas que potenciam a
implementação do digital na escola.
ES Augusto Gomes
A disponibilidade de formação.
Formação PADDE.
Políticas governamentais para a
transição digital.
ES João Gonçalves Zarco
Volume de formação disponibilizado pelo CFAE ao nível da capacitação digital.
Equipamentos tecnológicos disponibilizados pelo Ministério da Educação aos Docentes.
Acesso a equipamentos tecnológicos pelos Alunos (quando se realizar essa distribuição).
Participação em programas ERASMUS+ (KA1).
Parcerias internacionais (eTwinning, Erasmus+, ...).
Parcerias tecnológicas já referidas.
Plano 21-23 Escola+: ambientes
inovadores de aprendizagem.
Ambiente Externo - Ameaças
AE Dr. José Domingues dos Santos
Baixa escolaridade da grande parte da comunidade escolar.
Alunos sem escalão que não têm computador.
AE Perafita
Ausência de apoio técnico e de manutenção de equipamentos.
A Escola Digital não é aplicada a todos os alunos.
Baixa velocidade e falta de fiabilidade
no acesso à internet (Wi-fi);
Concentração da oferta de formação sem que haja tempo de reflexão, em contexto, para tomar decisões.
Número de alunos por turma.
Equipamento (kit informático) - Não respeitar o tipo de utilização constante do contrato de comodato.
Encarregados de Educação com pouca formação/intervenção parental adequada. Falta de retaguarda parental ao E@D.
Infraestruturas e rede elétrica
desadequadas ao uso do digital.
AE Eng. Fernando Pinto de Oliveira
Falta de envolvimento de alguns Encarregados de Educação.
Utilização inadequada das plataformas digitais.
Poucos recursos digitais dos Alunos
(computadores, tablets, dispositivos móveis, rede móvel, software para acesso a
determinadas funções, aplicações)
AE Matosinhos
Dificuldade na gestão dos currículos e adaptação ao plano digital
AE Professor Óscar Lopes
Insuficiente literacia digital de alguns elementos da comunidade escolar.
Falta de disponibilidade de algumas famílias para acompanhar o percurso escolar dos educandos.
Existência de Escolas Secundárias na zona com condições físicas atrativas que reduzem a taxa de continuidade dos alunos entre ciclos.
Recusa de alguns Encarregados de Educação em assinar os contratos de comodato dos kits tecnológicos.
Rede escolar que não delimita claramente
a área de abrangência de alunos.
AE Irmãos Passos
Baixa escolaridade dos Encarregados de Educação.
Fraca valorização do papel da Escola por parte dos encarregados de educação.
Receio por parte dos Encarregados de Educação relativamente aos empréstimos de computadores e o facto de os seus educandos os trazerem para a Escola.
Má utilização das redes sociais por
parte dos Alunos.
Falta de
financiamento para implementação das alterações estruturais necessárias.
AE Padrão da Légua
Aumento de Alunos com ASE.
Acesso dos Alunos à tecnologia.
Má utilização das redes sociais por
parte de Alunos.
AE Abel Salazar
Pouca valorização da Escola pelos Encarregados de Educação.
Má utilização das redes sociais por parte dos Alunos.
Fraca literacia digital dos Encarregados de Educação.
Apoio técnico especializado limitado.
ES Boa Nova - Leça da Palmeira
Falta de autonomia em relação à Tutela que permita alterações curriculares.
Carência de verba destinada à aquisição de equipamentos periféricos.
Largura de banda de internet fornecida
pelo Ministério da Educação (rede Minedu).
ES Augusto Gomes
Baixa literacia digital dos Encarregados de Educação
ES João Gonçalves Zarco
Danos causados nos equipamentos.
Velocidade e estabilidade de acesso à internet.
Existência de alunos sem computador.
2. PADDE - Reflexão, planeamento e implementação
2.1. Visão e objetivos gerais
AE Dr. José Domingues dos Santos
Visão: Implementar um sistema
de ensino, de aprendizagem e de avaliação digitais acessíveis e inclusivas.
Objetivos gerais: Reforçar as
competências e aptidões digitais da comunidade escolar. Promover o
desenvolvimento de um sistema de educação digital eficaz.
AE Perafita
Visão: Envolvimento da
comunidade educativa num trabalho colaborativo e articulado que seja capaz de
promover e desenvolver uma estratégia digital sistemática e transversal no
processo de ensino e aprendizagem
Objetivos gerais: Envolver a comunidade
educativa. Garantir a Inclusão de todos os Alunos. Desenvolver a estratégia
digital visando melhorar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem em sala
de aula. Diversificar as práticas de avaliação. Operacionalizar o Perfil dos
Alunos à saída da escolaridade obrigatória. Promover o trabalho colaborativo.
AE Eng. Fernando Pinto de Oliveira
Visão: Instituição de ensino
promotora da inovação educacional através da integração das Tecnologias Digitais
em contexto educativo no sentido de capacitar digitalmente o seu corpo docente e
discente, em linha com a sociedade de conhecimento.
Objetivos gerais: Elaborar um
instrumento estratégico de apoio à tomada de decisão e à monitorização do
trabalho desenvolvido na área do digital. Definir uma estratégia digital.
Melhorar as infraestruturas, nomeadamente de acesso à Internet e rede Wi-Fi.
Estimular o trabalho colaborativo em rede. Promover o desenvolvimento das
práticas pedagógicas sustentadas nas Tecnologias Digitais. Promover o
Desenvolvimento Profissional Contínuo. Garantir a inclusão de todos os Alunos.
Promover a competência digitais de Docentes e Discentes.
AE Matosinhos
Visão: Consolidar uma cultura
de Agrupamento aberta à mudança, à inovação e ao rigor, assumindo-se como um
polo de ação educativa no domínio da excelência, apresentando modelos de
qualidade no sentido de formar e educar os cidadãos para o futuro.
Objetivos gerais: Dotar os professores e
os Alunos de competências digitais. Desenvolver nos Alunos o pensamento crítico,
a autonomia, a criatividade, a responsabilidade, a ideia de trabalho
colaborativo e a capacidade de comunicação.
AE Professor Óscar Lopes
Visão e objetivos
gerais: Sensibilizar para a
utilização das tecnologias na comunidade educativa. Promover a capacitação dos
Docentes para a integração das tecnologias. Promover a melhoria das
aprendizagens. Motivar os Alunos para a aprendizagens. Fomentar a continuidade
até ao final do 3º ciclo por via da inovação dos ambientes educativos. Esbater
assimetrias no acesso à tecnologia, resultantes do contexto socioeconómico.
AE Irmãos Passos
Visão: Implementar um sistema
de ensino, de aprendizagem e de avaliação digitais acessíveis e inclusivos e que
todos os Docentes pertencentes ao Agrupamento, no ano letivo de 2023, se
encontre no nível B1 de literacia digital. Pretende-se igualmente o envolvimento
de toda a comunidade com total recetividade no uso das plataformas digitais como
meio prioritário de comunicação.
Objetivos gerais: Promover a literacia e
cidadania digital junto dos agentes da comunidade educativa. Promover o
desenvolvimento de competências digitais, por parte dos Docentes, para apoiar e
melhorar o processo de ensino aprendizagem de forma plural e inclusiva.
Rentabilizar a utilização da rede colaborativa. Reforçar as competências e
aptidões digitais da comunidade escolar. Sensibilizar para as práticas
pedagógicas sustentadas nas Tecnologias Digitais. Analisar os progressos na
capacitação digital. Melhorar a autorreflexão sobre a aprendizagem e o respetivo
feedback. Incentivar a utilização dos dispositivos pessoais em sala de aula.
Ultrapassar inseguranças digitais recorrendo ao trabalho colaborativo. Inferir a
interação e entreajuda entre pares (Professor-Professor, Professor. Utilizar as
ferramentas digitais na avaliação. Rentabilizar a plataforma digital (Classroom)
como meio privilegiado de comunicação com os Alunos. Melhorar a gestão da
infraestrutura digital, rentabilizando as potencialidades dos recursos
tecnológicos disponíveis. Promover o desenvolvimento de competências digitais
nos Alunos visando uma aprendizagem autorregulada e autorreflexiva de qualidade
e com rigor ao longo da vida.
AE Senhora da Hora
Visão: Pretende-se que o
recurso ao digital constitua uma prática recorrente, potenciadora da
diversificação das estratégias de ensino/ avaliação/ aprendizagem no agrupamento
e facilite o desenvolvimento das competências do Perfil dos Alunos à Saída da
Escolaridade Obrigatória (PASEO).
Objetivos gerais: Promover a reflexão e
o debate sobre a emergência da mudança de práticas no agrupamento com recurso ao
digital. Melhorar a capacitação digital da comunidade educativa (ao fim de 3
anos a maioria dos docentes deverão estar no nível B2 ou superior). Melhorar os
processos de ensino/ avaliação /aprendizagem com recurso a ferramentas digitais.
Potenciar o trabalho colaborativo em rede com vista à partilha de boas práticas
e à melhoria do sucesso educativo.
AE Padrão da Légua
Visão: Indo ao encontro da
visão humanista plasmada no Projeto de Intervenção da Diretora do AEPL (PID),
para o quadriénio 2021- 2025, e que se consubstancia no facto do agrupamento
ambicionar ser reconhecido como uma instituição pública de qualidade, com uma
cultura promotora da capacitação e qualificação individual e do bem-estar
social, delinearam-se os objetivos gerais para o PADDE que a seguir se
expressam.
Objetivos gerais: Estabelecer uma
estreita interligação entre o PADDE e o PID/Projeto Educativo do AEPL (PEA) e o
Plano Plurianual e Anual de Atividades (PAPA e PAA), implementando novas
dinâmicas para a sua concretização. Criar condições que promovam a literacia e a
cidadania digital junto dos diferentes agentes da comunidade educativa. Educar
para o futuro, privilegiando a utilização pedagógica das tecnologias digitais
para apoiar e melhorar o processo de ensino e aprendizagem de forma plural e
inclusiva. Promover o desenvolvimento de competências digitais por parte dos
docentes, alicerçadas numa cultura de colaboração, criação e partilha de
recursos digitais. Promover o desenvolvimento de competências digitais nos
Alunos, visando uma aprendizagem autorregulada e autorreflexiva, de qualidade e
com rigor ao longo da vida. Melhorar a gestão da infraestrutura digital,
rentabilizando as potencialidades dos recursos tecnológicos disponíveis.
AE Abel Salazar
Visão: Criar um
Agrupamento de Escolas para o futuro, hoje, onde todos se sintam digitalmente
bem preparados para enfrentar novos desafios.
Objetivos gerais: Garantir
acessibilidade aos recursos tecnológicos e à sua utilização no Agrupamento.
Equipar/formar todos os Professores, Alunos e Assistentes Operacionais com as
competências necessárias para usarem tecnologias digitais de forma crítica e
criativa.
ES Boa Nova - Leça da Palmeira
Visão: Formar cidadãos
digitalmente competentes e transformadores de informação em conhecimento, com
capacidade para trilhar conscienciosamente o seu próprio caminho, para resolver
problemas e para agir de forma construtiva, por meio de um corpo docente
digitalmente qualificado que junta saberes e trabalha em equipa, que tem paixão
por ensinar e aprender.
Objetivos gerais: Promover a reflexão, o
debate interno acerca dos princípios pedagógicos e a mudança de práticas na
escola com recurso ao digital. Aumentar o nível de proficiência digital do corpo
docente para maioritariamente “digitalmente competente”. Impulsionar e aumentar
a eficácia do trabalho colaborativo docente suportado por ferramentas digitais.
Potenciar os processos de inovação tecnológica no ato educativo. Fomentar a
melhoria sustentada das aprendizagens através do digital recorrendo,
nomeadamente, a avaliação formal e informal com recurso ao digital.
ES Augusto Gomes
Visão e Objetivos gerais:
Desmaterializar os documentos oficiais (atas, relatórios, ofícios, etc.);
protocolizar o fluxo informativo e de comunicação oficial entre os órgãos, os
utilizadores internos e o exterior. Capacitar os utilizadores para a criação,
edição, partilha e segurança de documentos oficiais na nuvem. Capacitar os
Docentes e Discentes para a utilização adequada e competente dos meios digitais
em ambientes híbridos de aprendizagem. Capacitar os utilizadores para a criação,
edição, partilha e segurança de documentos de âmbito pedagógico na nuvem.
Atingir a cobertura total e estável da rede Wifi no edifício. Atingir a
cobertura e estabilidade da rede Wifi nos espaços de aula e de recreio
exteriores. Adaptar 50% das salas de aula atuais para zonas de trabalho
digital.
ES João Gonçalves Zarco
Visão: Criar uma
Escola com um
corpo docente que apresente uma elevada maturidade digital e promova um ensino e
uma aprendizagem de qualidade.
Objetivos gerais: Dotar o corpo docente
de maturidade digital aplicada à sua prática profissional que conduza a
aprendizagens significativas. Promover um ensino-aprendizagem com enfoque na
ação digital do Aluno. Formação interpares e partilha de boas práticas. Criação
de um centro de recursos / diretório de conteúdos digitais organizado por área
disciplinar.
2.2. Principais Ações planeadas até 2023 nos AE/Escolas Associados(as)
Domínio organizacional
Transversal a todas Escolas/Agrupamentos
ES Boa Nova - Leça da Palmeira
AE Senhora da Hora
ES Boa Nova - Leça da Palmeira
Criação e desenvolvimento de projetos e parcerias usando tecnologias digitais.
ES Boa Nova - Leça da Palmeira
Criação de um plano de formação da
Escola adequado à melhoria da competência digital dos recursos humanos
ES Boa Nova - Leça da Palmeira
AE Professor Óscar Lopes
AE Senhora da Hora
AE Padrão da Légua
Dinamização de ações de formação de
curta duração internas
ES Boa Nova - Leça da Palmeira
Criação de indicadores na ADD relativos às competências digitais.
AE Matosinhos
Elaboração de um plano de formação a
partir da auscultação dos docentes
ES Augusto Gomes
Seleção de um líder digital para o grupo
disciplinar
ES João Gonçalves Zarco
ES Boa Nova - Leça da Palmeira
AE Professor Óscar Lopes
AE Abel Salazar
AE Perafita
Atribuição no horário dos professores de
um tempo para partilha de boas práticas e exploração / criação de recursos
digitais
ES João Gonçalves Zarco
AE Senhora da Hora
Criação de momentos de partilha de boas
práticas pedagógicas
Dinamizar sessões de esclarecimento para potenciar a utilização das plataformas digitais.
ES João Gonçalves Zarco
Disponibilização de tutoriais
organizados de uma forma centralizada (canal Youtube da Zarco)
AE Professor Óscar Lopes
Designação de Professores Tutores do
PADDE
AE Professor Óscar Lopes
Promoção da Academia Digital para Pais
AE Padrão da Légua
AE Abel Salazar
Reuniões para partilha de boas práticas
na utilização de RED e ferramentas digitais
AE Padrão da Légua
Disponibilização de conteúdos/tutoriais
que promovam a autoformação
Criação de um arquivo digital, em disco partilhado, de
materiais e de estratégias por departamento, disciplina e ano de escolaridade,
com um “dinamizador de ação” responsável pela dinamização do mesmo.
Plano de aprendizagem colaborativa, com vista à
utilização das diversas Plataformas Digitais/Equipamentos (Ações de formação
intra área disciplinar/grupo/Departamento, eventualmente aberta a outros
docentes)
Domínio Pedagógico
ES Boa Nova - Leça da Palmeira
ES João Gonçalves Zarco
Alteração dos critérios gerais de
avaliação para incluir a avaliação com recurso ao digital
ES Boa Nova - Leça da Palmeira
AE Matosinhos
ES João Gonçalves Zarco
AE Abel Salazar
Utilização de ferramentas digitais no processo de avaliação pedagógica.
ES Boa Nova - Leça da Palmeira
Designação de um docente por grupo
disciplinar com a função de realizar a curadoria digital dos recursos produzidos
como resultado do trabalho colaborativo ou cooperativo
AE Matosinhos
ES João Gonçalves Zarco
AE Senhora da Hora
AE Abel Salazar
Instituir a utilização de dispositivos
interativos e ferramentas de feedback instantâneo no processo de ensino e
aprendizagem
ES Augusto Gomes
ES João Gonçalves Zarco
AE Padrão da Légua
Criação de um diretório digital de RED
para cada grupo disciplinar
ES Augusto Gomes
Dinamização de atividades de formação dirigidas para Alunos em casos de evidente necessidade detetada pelo CT.
ES Augusto Gomes
Mentoria/tutoria digital junto dos
Alunos da Educação Inclusiva
AE Professor Óscar Lopes
Realização de reuniões mensais para
apoio à utilização das plataformas para tarefas de avaliação
AE Senhora da Hora
Criar um repositório digital de
critérios de avaliação de atividades/ projetos e respetivos questionários de
auto e heteroavaliação
AE Senhora da Hora
Criar uma equipa TIC de suporte e apoio
à utilização de plataformas digitais
AE Senhora da Hora
Iniciar a adoção de manuais digitais
AE Padrão da Légua
Implementação de rubricas de avaliação
AE Padrão da Légua
Instituição da utilização de ferramentas
digitais de apoio às práticas avaliativas (para além das rubricas)
AE Padrão da Légua
Implementação de atividades de
aprendizagem colaborativa entre aprendentes com recursos digitais
AE Padrão da Légua
Utilização de tecnologias digitais para
apoiar a realização de DAC
AE Padrão da Légua
Seleção de ferramentas digitais a
utilizar no processo de ensino e aprendizagem.
AE Padrão da Légua
Reforço das regras de direitos de autor
e licenciamento
AE Perafita
Promover a utilização dos
materiais/instrumentos incluídos no acervo, ou outros a introduzir, no processo
de avaliação das tarefas/atividades/aprendizagens em sala de aula.
AE Perafita
Promover a realização de ACD's sobre
utilização das plataformas de gestão de sala de aula em utilização no
agrupamento; sobre utilização de rubricas.
AE Perafita
Promover a utilização dos
materiais/instrumentos incluídos no acervo, ou outros a introduzir, em diversas
fases do processo de aprendizagem dos alunos.
AE Perafita
Promover a realização de ACD's sobre
utilização das plataformas de gestão de sala de aula em utilização no
agrupamento: metodologias ativas.
Domínio infraestrutura
ES Augusto Gomes
Solicitar à entidade que gere o serviço
da rede WiFi o aumento de pontos de acesso e da largura de banda utilizável
(DGEEC)
AE Professor Óscar Lopes
Tornar móvel o mobiliário da sala de
aula
AE Professor Óscar Lopes
Monitorização da velocidade e
estabilidade do acesso à Internet
AE Abel Salazar
Aumentar a potência elétrica e o número de
tomadas por sala de aula.
AE Abel Salazar
AE Padrão da Légua
Disponibilizar recursos da equipa TIC
para apoio ao parque informático do Agrupamento.
AE Padrão da Légua
Realizar diligências para melhorar o
acesso à Internet
AE Padrão da Légua
Candidatar o Agrupamento ao selo de
Segurança Digital
AE Abel Salazar
Criação de tutoriais e/ou vídeos de apoio à resolução de problemas técnicos.
AE Abel Salazar
Criação de uma equipa para
apoiar/resolver problemas técnicos
AE Abel Salazar
Repensar e reorganizar espaços físicos
(sala de aula e outros) para potenciar o ensino de base digital centrado no
Aluno (infraestrutura)
AE Perafita
Colocar um computador (ou similar) em cada setor de serviço.
3. PADDE - Monitorização e Avaliação
No sentido de apoiar os AE/Escolas Associados(as) no acompanhamento e monitorização da implementação dos PADDE o CFAE_Matosinhos desenvolveu um modelo centrado em contexto formativo sob a forma de um curso de formação de 12 horas, [C842. PADDE – Plano de Ação para o Desenvolvimento Digital da Escola – Acompanhamento e Monitorização] acreditado pelo CCPFC, tendo cada AE/Escola uma turma exclusiva dinamizada pelo Assessor PATD do CFAE_Matosinhos.
O propósito deste curso é apoiar as Equipas PADDE na criação e aplicação de modelos de acompanhamento e de monitorização das ações definidas no PADDE, procedendo ao registo de dados com base nos indicadores traçados e à implementação de eventuais ações corretivas tendo em vista a consecução dos objetivos definidos.
São objetivos deste curso:
Capacitar as Equipas PADDE para a construção de um modelo de acompanhamento e monitorização do processo de implementação do PADDE. Refletir sobre os processos associados à implementação do PADDE. Rever/Definir indicadores e instrumentos de recolha de dados capazes de aferir o desenvolvimento do PADDE. Desenvolver instrumentos de recolha de dados capazes de facultarem uma reconstrução crítica da realidade escolar. Delinear eventuais ações corretivas no sentido de atingir os objetivos propostos.
Foram abordados neste curso os conteúdos seguintes:
Documentos de enquadramento de processos de monitorização de projetos/planos de ação. Estabelecimento das prioridades das ações definidas no PADDE e revisão da sua calendarização. Revisitação/Ajustamento dos indicadores definidos no PADDE. Construção e aplicação de instrumentos de recolha de dados: Inquérito por Questionário; Inquérito por Entrevista. Análise Documental. Organização da recolha de dados e monitorização dos indicadores. Processos de análise dos dados recolhidos. Definição e implementação de eventuais ações corretivas. Relatório de progresso do PADDE e estratégias de comunicação dos resultados.
Para cada uma das áreas foram definidos objetivos, metas e indicadores. A avaliação será feita com base nos seguintes elementos:
- Grau de concretização dos objetivos tendo em conta as metas e os indicadores definidos.
- Grau de concretização das ações definidas no PADDE e o impacto na organização tendo em conta o número de elementos envolvidos.
A recolha de dados será feita com
base em inquéritos, "focus group" e/ou perceção das equipas PADDE.
4. Os PADDE dos AE/Escolas Associados(as) no CFAE_Matosinhos
[PADDE do AE Dr. José Domingues dos Santos]
[PADDE do AE Eng. Fernando Pinto de Oliveira]
[PADDE do AE Professor Óscar Lopes]
[PADDE da Escola Secundária da Boa Nova - Leça da Palmeira]
[PADDE da Escola Secundária Augusto Gomes]
[PADDE da Escola Secundária João Gonçalves Zarco]
B i b l i o g r a f i a
Comissão Europeia. (2013). >Abrir
a Educação: Ensino e aprendizagem para todos de maneira inovadora graças às
novas tecnologias e aos Recursos Educativos Abertos. Bruxelas: Comissão
Europeia.
Comissão Europeia. (2020). Learning and Skills
for the Digital Era. Obtido em 11 de 2020, de SCIENCE HUB - European
Commission's science and knowledge service [Online]:
Conrads, J., Rasmussen, M.,
Winters, N., Geniet, A., Langer, L., Redecker, C., Punie, Y. (2017). Digital
Education Policies in Europe and Beyond: Key Design Principles for More
Effective Policies. European Commission, Joint Research Centre, JRC109311.
Luxembourg: Publications Office of the European Union
Kampylis, P., Punie, Y. &
Devine, J. (2015); Promoting Effective Digital-Age Learning - A European
Framework for Digitally-Competent Educational Organisations; EUR 27599 EN;
doi:10.2791/54070
Redecker, C., & Punie,
Y. (2017). European Framework for the
Digital Competence of Educators: DigCompEdu. European
Union, JRC. Luxembourg: Publications Office of the European Union
Jorge
Manuel das Neves Silva é professor do grupo de recrutamento 550 (Informática),
licenciado em Engenharia Eletrónica e Telecomunicação pela Universidade de
Aveiro e Mestre em Gestão de Informação pela Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto. Esteve ligado a organizações empresariais como analista
de sistemas e liderou equipas nos processos de implementação de sistemas de
informação e desenvolvimento de software em diferentes áreas organizacionais.
Desde muito cedo também ligado à formação, é um entusiasta da utilização das
ferramentas digitais nos processos de ensino e aprendizagem. Exerce neste
momento as funções de Assessor Pedagógico do CFAE de Matosinhos para o PATD -
Plano de Ação para a Transição Digital.
Nota - Imagens de domínio público, retiradas de Pxhere.
Agradecemos, desde já, a sua opinião sobre este número - ozarfaxinars@gmail.com
© CFAE_Matosinhos